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Com o objectivo das reedições dos três primeiros álbuns (“Veneno” – 1987, “Portem- se Bem!” – 1989, “Peste & Sida é que é!” – 1990) finalmente concretizado, os Peste & Sida apresentaram-se a 6 de Novembro de 2015 no RCA em Lisboa para celebrar com um concerto que acabou por se tornar mais um momento histórico.


A noite adquiriu uma aura especial e emblemática pelas circunstâncias extraordinárias que se conjugaram: a localização no bairro de Alvalade, histórico para a banda, a lotação esgotada que em poucas horas deixou a sala a rebentar pelas costuras e a participação de treze convidados, músicos e amigos da banda que ao longo dos anos integraram as diferentes formações ou que colaboraram e contribuíram para a família Peste & Sida com o seu talento e criatividade, juntos de novo para revisitar os quase 30 anos de músicas dos Peste & Sida, num palco com duas baterias montadas e prontas a rockar em simultâneo!

Os Peste & Sida são uma banda de rock portuguesa constituída no Verão de 1986, em Lisboa. A banda era formada por João San Payo (baixo), Luís Varatojo (guitarra) Fernando Raposo (bateria) e João Pedro Almendra que se junta ao grupo para se encarregar das vocalizações; (Orlando Cohen) entra pouco depois.


Os Peste & Sida participam no 4o Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous, mas entretanto conseguem contrato de gravação com a independente Transmédia e editam o LP Veneno em1987. A banda começa a dar muitos espectáculos e faz algumas primeiras partes dos Xutos & Pontapés entre outros. Sai Portem-se Bem, o segundo álbum de originais em 1989. Lançam ainda o Maxi-single Reggaesida, em 1989 e já sem Orlando Cohen. Ao mesmo tempo que João Pedro Almendra sai.


A banda prepara o seu novo trabalho discográfico, que sai em Abril de 1990, com o título Peste & Sida é Que é. Entra como segundo guitarrista, (vindo dos Vómito), Nuno Rafael, Raposo abandona a bateria e para o seu lugar entra Marco Franco, ainda a tempo de participar nas gravações do próximo álbum do grupo: Eles Andam Aí em 1992.


Em 1993 é editado o disco O melhor dos Peste & Sida, que é um somatório dos dois discos gravados para a editora Polygram. Entram para o grupo João Cardoso (teclas) e Sérgio Nascimento (bateria), este último a substituir Marco. O grupo, com esta nova formação toca no Terreiro do Paço, em Lisboa, nas comemorações do 25 de Abril, e apresenta uma versão de “Bully Bully”, clássico de “rhythm'n'blues” que intitulam “Bule Bule”. Em 1994 participam no disco e no concerto no estádio José Alvalade de homenagem a José Afonso com a sua versão de “O Homem da Gaita”.


Desde 1991, o grupo começara a ter uma actividade paralela sob o nome de Despe & Siga, interpretando versões em português de clássicos do rock. Durante algum tempo existiriam os Peste & Sida e os Despe & Siga, até que João San Payo entra em ruptura com os restantes membros do grupo por ser o único a querer manter os Peste & Sida. João San Payo tentou a reunião com Orlando Cohen e Fernando Raposo fazendo a banda sonora de Crime e Castigo, de Dostoiévski, numa peça no Teatro da Mala Posta. Não surtiu efeito a reunião mas ficou material que João San Payo guardou e algum sairá mais tarde no disco Tóxico.


Em 2004 saí o quinto disco da banda com o título Tóxico. Esta edição de autor, gravada nos estúdios Crossover, em Linda-a-Velha, contou com a formação: João San Payo (voz e baixo), Orlando Cohen (guitarra), João Alves (guitarra, voz) e Marte Ciro (bateria e voz).


A banda comemorou 20 anos de existência em 2006, e enquanto decorria a tour começou a preparar o novo trabalho a apresentar em 2007, o novo trabalho de originais que se chama Cai no Real. Em 2007 editam o álbum Cai na Real e em 2011 Não Há Crise. Ainda em 2011 sai a compilação Peste & Sida – Bandas Míticas II Volume 22 pela Editora Levoir.


Na actualidade a banda conta com João San Payo na voz e guitarra-baixo, João Alves nas guitarras e voz, Sandro Oliveira na Bateria e voz e Ricardo Barriga na guitarra como músico convidado.

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