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O mais recente disco de Jorge Rivotti, Lisboa a Sete, vai estar disponível em versão digital no dia 18 de Novembro, consiste numa dedicatória a Lisboa, através de uma viagem acústica, de imagens e memórias vestidas de uma requintada e intensa simplicidade, em torno do “sete”, um número repleto de simbolismos.Sábado à noite, um copo de vinho tinto e uma lareira. Eis uma sugestão de “modo de escuta” deste Lisboa a Sete, disco intimista, escrito e composto na íntegra por Jorge Rivotti, e quase sempre só com três  instrumentos: Voz , Guitarra e Contrabaixo. (Contando ainda com a colaboração de Miguel Gelpi no contrabaixo, assim como a participação de forma pontual de: Pedro Jóia na guitarra clássica e Filipe Simões no vibrafone e percussão ) .Sete músicas compõem esta obra onde encontramos uma Lisboa de largos, avenidas, uma Baixa de alfaiates, saias de chita, uma Santa Apolónia com saída direta para Paris. Uma Lisboa de sete colinas voltadas para um Tejo, abraçado por um Cristo, e de onde afinal pode partir um Yellow Submarine em vez de um elétrico que suba a Calçada do Combro. Uma Lisboa que no Martim Moniz condensa agora o símbolo de uma tradição antiga de permeabilidade cultural.Assim é Lisboa a Sete, o sétimo disco de Jorge Rivotti, cuja carreira musical remonta aos anos 1990’ e sobre quem Armando Carvalhêda grafa:Escrever sobre Jorge Rivotti levanta-me algumas dúvidas sobre o caminho a seguir. Devo ir pelo lado da amizade que nos liga há já alguns anos? Ou deverei seguir os marcos que tem deixado enquanto criador musical? Talvez deva abordar a permanente pesquisa feita na busca de novas melodias e de outras palavras?É impossível, tudo ponderado, não fazer convergir para um texto fragmentos de tudo isto porque afinal a história do Jorge passa sempre pela relação que mantém com os outros e com o mundo, pelas canções que foi imaginando e pela inesgotável vontade de inovar.Conheci-o em Tomar e logo percebi estar perante um músico diferente, para quem o humanismo, a solidariedade e a memória eram pilares fundamentais do  trabalho que partilhava com todos. Vieram os discos, somaram-se as canções e a novidade lá estava sempre nas palavras, nas melodias e nas intenções adivinhadas em cada momento.A serenidade anda sempre por perto quando se ouve a  música de Jorge Rivotti e,  também por isso, estou sempre disposto e ansioso para com ele partir à redescoberta do bosque luminoso das suas emoções.

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